Thursday, March 10, 2011

fotos da Disney

fiz um álbum virtual da nossa viagem. é só clicar em:

https://picasaweb.google.com/martascherer/DisneyFevereiro2011#

Disney!


Uma viagem para Disney. Esse foi o presente de Natal da Irene em 2010, um sonho que foi realizado de 7 a 15 de fevereiro de 2011. Claro que Irene estava louca para ir la, ja tinha visto fotos e escutado relatos, mas na verdade não sabia bem o que iria encontrar. Tanto que passou as ferias falando que “não acredito que vou para o parque da Disney”. Foram longos dias de espera, cheios de planos.
Como fomos somente nos duas, sem mais acompanhantes ou grupo (eu ja estava passando as ferias na Disney, me pedir ainda que fosse de excursão era ferir demais meus principios – rsss), resolvi que ficariamos em um dos hoteis da Disney e aproveitariamos para conhecer bem os parques do complexo, deixando os outros parques de Orlando para uma outra viagem – de preferência quando Irene possa ir sozinha e, tambem, entrar nos brinquedos mais radicais, coisa que agora ela não tem altura, idade ou maturidadde para encarar.

O legal foi que com isso ficamos bem no meio da Disney e dos estado-unidenses. No nosso hotel praticamente só tinham famílias locais, com seus muitos (e pequenos) filhos loirinhos. Foi interessante para nos sentirmos mais em outro país, coisa que Irene vivenciou de forma ambígua: ao mesmo tempo que curtia muito, achava um absurdo que eles comiam tanta besteira e que na tv não tinha programa em português. Também queria saber se eles estudam português, já que a gente faz aulas de inglês. Vai explicar imperialismo ianque numa hora dessas! Por sinal, na Disney - hotéis, restaurantes, parques, ônibus – não tem nada em espanhol, parece que querem valorizar o inglês mesmo. Só o que fazem é contratar gente de todo mundo e cada funcionário tem um crachá com nome e país de procedência, uma idéia bem bolada.

Fiz absolutamente toda reserva pela internet, inclusive o visto, já que fomos com o passaporte espanhol para fugir da burocracia e chatice de suplicar para ir até os Eua gastar dinheiro. Mas algo tem que ser elogiado: a organização e facilidade da Disney. Através do site http://disneyparks.disney.go.com reservei o hotel Pop Century; entradas para nós duas durante os 6 dias que estivemos por lá; um ‘plano de alimentação’ com direito a duas refeições e dois lanches por dia, para cada uma; transporte do aeroporto ao hotel ida e volta, mais todos os deslocamentos entre o hotel e todo complexo Disney. O valor?? 1.200 dólares para nós duas!! E lá fomos nós:

1° dia – Viagem - Saímos de Florianópolis às 18 horas, rumo ao Guarulhos. De lá pegamos o vôo das 23h30 para Miami, com duração de 8 horas. Fora que Irene espirrou perfume no olho na Free shop (por sorte encontramos um amigo médico que nos tranquilizou), foi tudo muito bem. Só recomendo que, se possível, peguem o vôo para Orlando direto, pois não aconselho a fazer esta parada em Miami, pois foi bem cansativa, ainda mais que Irene só dormiu 3 horas durante o vôo, era muita emoção.

2° dia – Viagem/ Magic Kingdown - Chegamos em Miami ás 6 da manhã no horário deles, 9 no nosso, e fizemos vários tours pelo aeroporto. Valia qualquer coisa para passar o tempo: andar na esteira rolante, visitar trezentas lojinhas, andar de trenzinho de uma ala para a outra. Conhecemos o aeroporto inteiro! Ao meio dia embarcamos para Orlando e, como grata surpresa, encontramos uma amiga de Florianópolis que viajava com o filho de 11 anos no mesmo vôo.
No aeroporto de Orlando, onde tivemos que tomar um trem para buscar a mala, começamos o ‘turismo de imersão no Mickey Mouse’ e pegamos o ônibus da própria Disney que nos deixou no hotel. Como já tinha feito o check in via internet, foi tudo muito rápido e logo estávamos num confortável quarto de número 2364 (são 2800 somente neste hotel! Mas é tudo tão organizadinho e amplo que a gente nem percebe).
A Irene, claro, quis ir a um parque imediatamente. Assim que fomos para o Magic Kingdown, onde chegamos quase 5 da tarde. A carinha dela quando viu o castelo da Cinderela é indescritível, ficou literalmente de queixo caído. O primeiro brinquedo que fomos foi a Space Montain, uma montanha russa toda no escuro e na qual a gente viaja entre estrelas, muito legal! Depois fomos em mais alguns brinquedos daquela área do parque e, para culminar o dia, vimos o show de fogos. De arrepiar! Eu e Irene vendo juntinhas, rostinho colado, uma delícia. Com bastante frio voltamos para o hotel, jantamos e Irene ainda quis tomar banho de banheira. Por fim, descansamos.

3° dia – Animal Kingdown / Downtown Disney- Depois de 10 merecidas horas de sono, pegamos nossas canecas e fomos tomar café da manhã. Explicando: o plano de alimentação dá direito a uma caneca térmica que podíamos encher livremente de água, refrigerantes, café, chocolate quente, chá, gelo. A Irene ficou pasma de ver as pessoas comendo hambúrguer com batata frita às 10 da manhã – e eu enjoada. Para nós, leite e cookies – nada saudável também, mas muito gostoso.
O dia estava gostoso, fresco e ensolarado. Pegamos o ônibus para o menos conhecido dos parques da Disney, que também é o mais recente: Animal Kingdom. O parque é uma graça e fizemos inteiro em um dia. Fomos 5 vezes (sim, 5!) na montanha russa Everest, que é toda aberta e numa parte a gente vai de costas. Ai, pobre mamãe! Também gostamos muito de um brinquedo que é uma viagem no tempo e andamos por meio de dinossauros, que tentam nos atacar. O show da Vida de Inseto é uma graça e o brinquedo que tem uma queda na água nos molhou muito, tanto que tivemos que comprar camisetas novas. Conhecemos o parque inteirinho, almoçamos lá com direito a milk shake gigante.
Fomos direto – tudo com o sistema de transporte da própria Disney, gratuito e seguro – para Downtown Disney, um complexo de entretenimento com lojas, cinemas, restaurantes. Jantamos muito bem no Wolfgang Puck, onde finalmente achamos comida normal como macarrão e salada. Tentamos encontrar amigas de Florianópolis por lá, mas nos desencontramos, então passeamos nas lojinhas e fomos para o hotel onze da noite.
Todas as noites ficávamos bobas de ver as pessoas tomando banho de piscina! A água é aquecida, mas a piscina é totalmente aberta. Que frrrrio! Pela noite fazia uns 8 graus – brrr. Nós fomos direto para nossa “casa”, como Irene chamava o quarto.

4° dia – Epcot / compras – Primeira e única chuva na nossa viagem, foi rápida e não atrapalhou, mas deixou o clima mais frio. Ainda bem que tínhamos cachecol e casacos. Fomos direto para o Epcot Center, primeiro na parte que eles chamam de “mundo do futuro”, que conta com vários pavilhões com atrações. Embarcamos num carrinho que ‘viajava’ na história das comunicações, tudo muito bonito e que termina com a gente projetando nossa vida futura, bem divertido. Depois fomos na nova estrela do local: Suarin. É um simulador de vôo, como se fosse um parepente ou algo assim, que sobrevoa a Califórnia. É incrivelmente bem feito! A gente tem que lembrar que está num brinquedo para não ficar com medo quando salta de uma rocha, surfa em ‘altas’ ondas ou passa por cima dos laranjais (e sente cheirinho das frutas!).
Estávamos indo para outra atração quando encontramos Luiz e Antônio, amiga e filho de Florianópolis. Ficamos então juntos e foi ótimo! Fomos num carro super veloz muito bacana e, também, num simulador espacial. A coisa é tão bem feita que a gente sente pressão quando o foguete ‘sobe’ e viaja no espaço intensamente. Saímos até mareadas.
Depois fomos para a outra parte do Epcot, onde têm os prédios que representam os países. Como Antonio é fã de comida japonesa, almoçamos lá. Continuamos volta pelo lago e a sobremesa foi na confeitaria francesa, oba! Queria ter ficado até de noite para ver o show de fogos, mas a verdade é que dos parques foi o que a Irene menos gostou e realmente é o menos infantil. Nossa sorte foi a maravilhosa companhia da Luiza e do Antônio.
Fomos direto (ou quase, já que erramos um ônibus e tivemos que fazer um motorista de outro desviar a rota) para Downtown Disney. Lá encontramos o Marcos, de Florianópolis, que nos levou para as compras. A Disney fica longe de tudo, acho que uns 20 kms de Orlando, então para fazer compras tem que reservar um tempinho. Como nossa viagem não tinha essa intenção, só fomos nesse dia e no final da tarde, mas mesmo assim vimos que valia a pena. A Irene não tem paciência para roupas e lojas, por isso nossas compras se resumiram a eletrônicos: o famoso Nintendo DS que Irene ganhou de natal, um netbook para mim, uma máquina fotográfica, óculos e relógios. É tudo muito mais barato do que no Brasil!! Dá até pena de pensar o que a gente não aproveitou para comprar lá. Na volta Irene chegou a dormir no carro – uma hora ela tinha que cansar!

5° dia – Magic Kingdown – O dia amanheceu lindo! Tava perfeito, com sol e aquele arzinho frio que anima a sair, caminhar e brincar. Telefonamos para Juli e Malú, nossas amigas lá do prédio, e combinamos de nos encontrar à tarde. Eu e Irene tomamos nosso café de manhã à base de cookies e chocolate quente e lá fomos nós.
Hoje o parque já estava mais cheio, por causa do final de semana. Percebemos que muitos estado-unidenses vêm passear na Disney nessa época. Encontramos poucos brasileiros ou sul-americanos, mas claro que sempre tem vários por lá. Com o dia lindo fomos em mais brinquedos ao ar livre e, também, fiz questão de passear no Little World – pode ser bobo, mas lembra infância e emociona. Almoçamos no Restaurante do Pinóquio e logo depois encontramos Juli, Malú, Seu Osvaldo e Sam (pai e irmão da Juli). Ficamos direto com eles e foi ótimo, pois com a companhia da amiga Irene se animou para ir nos brinquedos menos radicais.
Vimos a parada da tarde, com todas as princesas.Também andamos numa montanha-russa pequena que imita uma mina, de barco pelo lago, visitamos a casa da Minnie (uma graça!) e muito mais! Ficamos com ele até a hora dos fogos, quando foram jantar num restaurante que tinham reservado. Foi muito lindo ver Irene e Malú juntas lá! Amigas desde que Irene nasceu, as duas estão crescendo juntas e certamente nunca se esquecerão dessa experiência. Eu e Irene não resistimos e mais uma vez assistimos ao show de fogos. Não dá para não ver! Irene ficou radiante que a Sininho passou bem por cima de nossas cabeças. Vimos tudinho outra vez, é muito bonito. Pensei que teria confusão na hora de ir embora, mas nada. Eles colocam mais ônibus nos horários de pico e tranquilamente fomos jantar em nosso hotel. Irene ainda fez uma caricatura bem lindinha.
Cada dia é mais emocionante do que o outro!


6° dia – Magic Kingdown / Downtown Disney – Decidi voltar mais uma vez ao Magic Kingdown, pois faltavam ainda muito brinquedos para irmos, como a Splash Montauin (muito bonitinha, mas nos deixou encharcadas, ainda bem que tinha sol), mais uma vez na Space Mountain (foram quatro ao total), o Sonho do Peter Pan e outros. É o parque mais completo e com atrações mais diversas, precisa mesmo no mínimo de dois dias lá. A gente até já se sentia em casa no parque, não precisava mais olhar o mapa e curtimos todos os cantinhos. Almoçamos lá, brincamos mais e no meio da tarde voltamos.
Todos os dias Irene pedia para entrar na piscina, que era aquecida, mas não coberta. Resolvi matar a vontade dela e encarei o programa de mergulhar com uns 15 graus lá fora. Ela gostou, mas eu sinceramente não curti nada. Saí correndo para um bom banho de banheira quente, isso sim! E, pela primeira vez, descansamos um pouco no quarto do hotel.
À noite fomos em Downtown Disney, agora na parte maior. Foi muito legal! É como um shopping aberto e fica todo mundo passeando na ‘rua’. Tava uma noite linda, estrelada e com lua. Irene adorou brincar no chafariz de chão, aqueles que saltam quando a gente passa. Também ficamos assistindo um show de variedade, cheio de crianças. Compramos coisas para Irene, lembrancinhas, jantamos super bem e voltamos para o hotel quase meia-noite.

7° dia – Hollywood Studios - Reservamos nosso último dia para passar todinho no parque Hollywood, antigo MGM. Este é menor, super bonitinho, dá para fazer em um dia, se bem que não fomos em todas atrações e a gente sempre sai com vontade de mais. Fomos direto na Torre do Hotel Hollywood, um brinquedo de arrepiar. A gente entra num hotel fantasma e entra num elevador que nos faz de io-iô, uma loucura. A gente vê lá de cima as pessoas bem pequeninhas e nós caindo, socorro!
Depois almoçamos e fomos em outras atrações até a hora que encontramos novamente Juli, Malú, Seu Osvaldo e Sam. Ficamos passeando com eles, as meninas adoraram o jardim que imita o filme “Querida, eu encolhi as crianças” e também os cenários que parecem tão reais. Vimos show dos programas de TV da Disney, meninas dançaram. Eu e Irene ainda fomos na montanha-russa do Aerosmith – a mais rápida do mundo e que a gente viaja ao show de rock pesado. Depois dessa eu posso ficar anos sem montanhas-russas! Nos encontramos com eles de novo e fomos ver o musical da Bela e a Fera, muito bonitinho. E, também, fomos no show em 3D dos Muppets, super bem feito, com direito a bolhas de sabão caindo do teto, boneco que saem da parede e mais.
Para culminar o dia – e a viagem – fomos no espetáculo “Fantasmic”. É imperdível! Acontece num auditório em volta de um lago. O Mickey, fantasiado com aquele chapéu azul de estrelas e o manto vermelho, comanda um show de luzes, projeções, fogos de artifícios, muita música, efeitos especiais e desfile de barcos com personagens. Vale a pena se programar para ir nesse show, que não acontece todos os dias. Foi muito emocionante vê-lo com Irene, numa noite linda e finalizando nossa viagem de sonhos!

8° dia – Viagem de volta – Dá até pena de deixar o hotel, mas chegou a hora de partir. Com toda eficiência que pautou nossas reservas, ontem já recebemos o voucher com o horário que o ônibus passaria para nos buscar no hotel. Da mesma forma – um envelopinho pendurado na porta do quarto – recebemos nosso check out express, com todas contas já pagas com o cartão que tinha fornecido lá do Brasil.
Fizemos um lance reforçado e ainda pegamos um monte de bobagens com o que sobrou de nosso plano de refeições. Como eram duas refeições (com sobremesa e bebidas incluídas), mais dois lanches por dia, não demos conta de comer tudo que tínhamos direito. Aí, no final eles dão a oportunidade da gente trocar por balas, biscoitos etc.
Para fazer hora até o ônibus chegar, ao meio-dia, fomos na sala de jogos. No hotel tinha uma sala como as dos shoppings do Brasil (mas muito mais barato(, de jogos eletrônicos. Numa noite Irene jogou na roleta e ganhou uns 300 tíquetes, que trocou por um monte de porcarias, adorou! Aí quis tentar a sorte de novo e não se deu bem... por enquanto. Eis que na caixa encontramos um menino de Fortaleza que, ao descobrir que éramos brasileiras, deu uma montanha de tíquetes para ela. É o velho jeitinho brasileiro  mas ele jurou que era legal fazer isso.
A viagem de volta foi bem menos cansativa, com conexões mais curtas. No aeroporto de Orlando, inclusive, foi uma delícia passar o tempo, mais parece um shopping e é cheio de atrativos. O vôo da american airlines veio lotado e é muito apertado, mas agüentamos firme e, finalmente, no dia 15 de fevereiro estávamos de volta.
Agora ficam todas essas lembranças e o desejo de em breve embarcarmos em outra aventura!